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Parlamentar do Irã oferece recompensa de US$ 3 milhões por morte de Trump

O setor de desarmamento dos Estados Unidos classificou a recompensa oferecida por Ahmad Hamzeh como "ridícula"

Donald Trump: as tensões têm aumentado desde que Trump retirou Washington do acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais em 2018 e restabeleceu as sanções dos EUA ao pai (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: as tensões têm aumentado desde que Trump retirou Washington do acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais em 2018 e restabeleceu as sanções dos EUA ao pai (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 15h47.

Última atualização em 21 de janeiro de 2020 às 16h04.

Dubai — Um parlamentar iraniano ofereceu uma recompensa de 3 milhões de dólares para quem matasse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse que o Irã poderia evitar ameaças se tivesse armas nucleares, informou a agência de notícias Isna nesta terça-feira, em meio ao mais recente impasse de Teerã com Washington.

O embaixador de desarmamento dos EUA, Robert Wood, classificou a recompensa de "ridícula", dizendo a repórteres em Genebra que mostrava os "fundamentos terroristas" do establishment iraniano.

As tensões têm aumentado desde que Trump retirou Washington do acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais em 2018 e restabeleceu as sanções dos EUA ao país. O impasse explodiu em ataques militares retaliatórios este mês.

"Em nome do povo da província de Kerman, pagaremos uma recompensa de 3 milhões de dólares em dinheiro para quem matar Trump", disse o legislador Ahmad Hamzeh ao Parlamento de 290 lugares, segundo a Isna.

Ele não disse se a recompensa tinha algum apoio oficial dos governantes clericais do Irã.

A cidade de Kerman, na província ao sul da capital, é a cidade natal de Qassem Soleimani, um importante comandante iraniano cuja morte em um ataque de drones ordenado por Trump em 3 de janeiro em Bagdá levou o Irã a disparar mísseis contra alvos dos EUA no Iraque.

"Se tivéssemos armas nucleares hoje, estaríamos protegidos contra ameaças... Deveríamos colocar em nossa agenda a produção de mísseis de longo alcance capazes de carregar ogivas não convencionais. Esse é o nosso direito natural", afirmou ele, de acordo com a Isna.

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