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Parlamentar britânico é morto a facadas; motivação segue desconhecida

O parlamentar David Amess, do Partido Conservador, foi esfaqueado durante encontro com eleitores. Um suspeito de 25 anos foi preso, mas motivo é desconhecido

David Amess, em imagem de 2016: parlamentar foi morto nesta sexta-feira na Inglaterra (Zoe Norfolk/Getty Images)

David Amess, em imagem de 2016: parlamentar foi morto nesta sexta-feira na Inglaterra (Zoe Norfolk/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 12h16.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 13h03.

O parlamentar britânico David Amess faleceu nesta sexta-feira, 15, poucoapós ser esfaqueado em Essex, sudeste da Inglaterra e região que ele representava no Congresso.

Membro do Partido Conservador, o mesmo do premiê Boris Johnson, Amess se reunia nesta manhã com eleitores em uma igreja em Essex. Aos 69 anos, ele era parlamentar desde 1983.

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A polícia foi chamada ao local nas primeiras horas da manhã (pelo horário de Brasília), ou cerca de meio-dia no horário do Reino Unido.

Amess não foi identificado como a vítima a princípio, mas a informação de que era ele o homem ferido foi confirmada pelo jornal britânico The Guardian. 

"Nós comparecemos e encontramos um homem ferido. Ele foi tratado pelos serviços de emergência, mas, infelizmente, morreu no local", disse a polícia em nota.

O responsável pelo crime entrou no local onde o parlamentar estava e o esfaqueou diversas vezes, segundo testemunhas.

A polícia diz que um homem de 25 anos foi preso. Ainda não se sabe o que teria levado ao ataque.

Amess é o segundo parlamentar a ser assassinado no Reino Unido em pouco mais de cinco anos.

Do outro lado do espectro político, a parlamentar Jo Cox, do Partido Trabalhista, à esquerda, também foi vítima de um ataque e morreu em 2016, somente um ano após ser eleita.

Após a morte de Amess, Brendan Cox, viúvo de Jo Cox, disse em postagem no Twitter que "atacar nossos parlamentares eleitos é um ataque à própria democracia". "Não há justificativa, não há desculpa. É o ápice da covardia", escreveu.

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