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Paris adverte que ação militar vai continuar até que Kadafi ceda

O chanceler assinalou que o objetivo da intervenção militar não é derrubar o governante, mas "permitir aos líbios que escolham seu futuro"

Diplomacia francesa destacou que "Kadafi perdeu toda sua credibilidade e a comunidade internacional não se deixará enganar" (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Diplomacia francesa destacou que "Kadafi perdeu toda sua credibilidade e a comunidade internacional não se deixará enganar" (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 17h27.

Paris - O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, advertiu neste sábado que a ação militar contra o regime de Muammar Kadafi vai ser mantida "pelos próximos dias" até que o líder líbio ceda e cumpra "ao pé da letra" a resolução da ONU.

"As operações vão continuar nos próximos dias até que o regime líbio aceite" todas as exigências do texto adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinalou Juppé em entrevista à rede de televisão "France 2".

O chanceler assinalou que o objetivo da intervenção militar, iniciada nesta tarde pela França com 20 aviões que sobrevoaram a Líbia e bombardearam veículos militares de Kadafi, não é derrubar o governante, mas "permitir aos líbios que escolham seu futuro".

"Não vamos impor um regime à Líbia, vamos ajudá-los a se libertar", acrescentou.

O chefe da diplomacia francesa destacou que "Kadafi perdeu toda sua credibilidade e a comunidade internacional não se deixará enganar".

Juppé não respondeu diretamente à pergunta de quanto tempo pode durar esta operação militar. "Assumimos uma grande responsabilidade", afirmou.

O ministro também disse que a França conta com o apoio de outros países, e em particular do mundo árabe, algo que Paris considerava "muito importante".

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