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Parentes de pessoas a bordo do voo MH370 se reúnem em templo

Vários familiares de passageiros chineses do voo MH370 se reuniram em um popular templo de Pequim, após 6 meses do desaparecimento do avião

Familiares de passageiros que estavam no voo MH370 confortam mulher que chora (França)

Familiares de passageiros que estavam no voo MH370 confortam mulher que chora (França)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 13h13.

Pequim - Vários familiares de passageiros chineses do voo MH370 da companhia Malaysia Airlines se reuniram nesta segunda-feira em um popular templo de Pequim, entre forte presença policial, depois de seis meses do desaparecimento do avião que fazia a rota entre Kuala Lumpur e a capital da potência asiática.

Congregados no começo da manhã, alguns parentes ofecereram um discurso em homenagem a seus entes queridos, sempre rodeados por policiais uniformizados e à paisana, para depois entrar no templo de Lama da capital pequinesa para orar e queimar incenso, de acordo com fotografias que circulam pela rede.

Apesar do caráter pacífico das amostras de afeto, a polícia impediu que continuassem no templo por muito tempo, segundo a Agência pôde comprovar.

Alguns familiares dos 153 passageiros chineses que voavam no avião desaparecido, com um total de 239 pessoas a bordo, se queixam de não contar com apoio das autoridades e, inclusive, de ter sido maltratados e detidos em algumas ocasiões pela polícia da potência asiática por realizar denúncias públicas com relação à busca.

Após seis meses, ainda não há informações sobre o paradeiro do avião

A Austrália, como país mais próximo à suposta zona do acidente, e Malásia começarão neste mês uma nova fase de busca submarina do aparelho em uma área de cerca de 60 mil quilômetros quadrados e situada cerca de 1.800 quilômetros ao oeste da cidade australiana de Perth.

Por sua vez, a China prometeu no sábado fornecer à Malásia mais assistência para continuar com a busca, segundo disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao chefe de Estado da Malásia, Abdul-Halim Mu"adzam, durante um encontro na sexta-feira na capital chinesa.

A bordo do MH370 viajavam 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos.

As investigações apontam que o avião voou com todas as pessoas a bordo inconscientes pela falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair no mar, embora a um princípio foi ventilada a possibilidade de um atentado terrorista e em outro momento, a suspeita de um sequestro com a cumplicidade do piloto do avião.

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