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Paraguai sanciona lei que retira imunidade da Conmebol

A iniciativa foi promovida logo depois que veio à tona o escândalo de corrupção na FIFA, que envolve vários dirigentes do futebol sul-americano


	Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol: a lei de inviolabilidade foi aprovada durante o mandato de Leoz, que é um dos 14 acusados de corrupção dentro da investigação que prendeu dirigentes da FIFA
 (Jorge Adorno/Files/Reuters)

Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol: a lei de inviolabilidade foi aprovada durante o mandato de Leoz, que é um dos 14 acusados de corrupção dentro da investigação que prendeu dirigentes da FIFA (Jorge Adorno/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 15h57.

Assunção - O presidente paraguaio, Horacio Cartes, sancionou a lei recentemente aprovada pelo Congresso que retira a imunidade da sede da Conmebol, o último passo legal para tornar o edifício susceptível a buscas, segundo o Diário Oficial desta quinta-feira.

Cartes sancionou a lei que revoga outra norma aprovada em 1997, segundo a qual se concedia ao edifício um status de inviolável semelhante ao de uma embaixada ou uma representação da Organização das Nações Unidas (ONU).

A iniciativa foi promovida logo depois que veio à tona o escândalo de corrupção na FIFA, que envolve vários dirigentes do futebol sul-americano, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. Também está envolvido o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

O edifício da Conmebol, localizado nos arredores da capital paraguaia, faz parte de um complexo que inclui uma sala de conferências e um dos hotéis mais luxuosos do país.

A lei de inviolabilidade foi aprovada durante o mandato de Leoz, um dos acusados ​​pelo governo dos Estados Unidos na investigação sobre uma rede de corrupção na FIFA.

O ex-dirigente de 86 anos, que ficou 27 anos à frente da entidade e também integrou o comitê executivo da FIFA, está sob prisão domiciliar em sua casa em Assunção à espera de um pedido de extradição.

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