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Paraguai pode voltar ao Mercosul e à Unasul

O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da Unasul, no final de junho de 2012, em decorrência do impeachment do então presidente Fernando Lugo


	Bandeiras do Mercosul: a medida depende de o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, tomar posse em 15 de agosto.
 (Norberto Duarte/AFP)

Bandeiras do Mercosul: a medida depende de o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, tomar posse em 15 de agosto. (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 17h39.

Brasília – O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, confirmou hoje (14), à Agência Brasil, a possibilidade, em agosto, do fim da suspensão do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

A hipótese foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro. No entanto, a medida depende de o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, tomar posse em 15 de agosto.

“A assunção do presidente Cartes elimina a circunstância de não democracia no Paraguai”, resumiu o porta-voz. “A expectativa é que os mandatários se reúnam, logo em seguida à cerimônia de posse, para aprovar o fim da suspensão”, acrescentou.

O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da Unasul, no final de junho de 2012, em decorrência da interpretação dos líderes regionais que entenderam que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo transgrediu a ordem democrática. Após a saída de Lugo, assumiu o poder Federico Franco, que era o vice-presidente do governo anterior.

Antes da posse de Cartes, os presidentes do bloco devem se reunir em julho, em Montevidéu, no Uruguai, durante a Cúpula do Mercosul. Na ocasião, o Uruguai, que atualmente ocupa a presidência pro tempore do Mercosul, transmitirá o comando para a Venezuela que pela primeira vez estará na função.

Em abril, Cartes foi eleito presidente da República e prometeu buscar a reaproximação com os parceiros regionais. Confirmado como vitorioso, Cartes recebeu mensagens da presidenta Dilma Rousseff e de vários líderes regionais, elogiando o processo eleitoral no Paraguai e a forma como os eleitores foram às urnas, respeitando os preceitos da democracia.

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