Mundo

Paraguai pede que OEA realize reunião para discutir crise

O representante do Paraguai na OEA solicitou hoje ao Conselho Permanente do organismo que celebre o mais rápido possível a reunião e propôs como data 22 de agosto

A 42ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA): A OEA realizou várias reuniões para analisar a situação do Paraguai  (Aizar Raldes/AFP)

A 42ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA): A OEA realizou várias reuniões para analisar a situação do Paraguai (Aizar Raldes/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 19h40.

Washington - O Paraguai pediu nesta quarta-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) realize a reunião extraordinária pendente desde o mês passado para que a entidade se pronuncie sobre a crise política vivida no país após a destituição de Fernando Lugo da presidência.

O representante do Paraguai na OEA, Hugo Saguier, solicitou hoje ao Conselho Permanente do organismo, reunido em sessão ordinária, que celebre o mais rápido possível a reunião e propôs como data 22 de agosto.

A OEA realizou várias reuniões para analisar a situação do Paraguai após a destituição de Lugo, em 22 de junho, nas quais foi verificado ''que ainda não existe consenso'' sobre o caso, constatou Saguier, que acrescentou que o ''Paraguai não pode esperar indefinidamente''.

Saguier afirmou que a situação no Paraguai é normal e que as instituições são respeitadas, assim como os direitos humanos e políticos, e lamentou que o organismo, 40 dias após a queda Lugo, ainda não se tenha pronunciado.

O Conselho Permanente se reuniu em 11 de julho para analisar um relatório feito pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, após uma visita ao Paraguai, e estudar possíveis medidas a serem aplicadas. A organização, no entanto, decidiu adiar qualquer decisão para outra sessão da OEA.

Na reunião, Insulza se manifestou contrariamente à suspensão do Paraguai do organismo e defendeu o envio de uma nova missão ao país.

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul suspenderam o Paraguai após a destituição de Lugo, que foi substituído por Federico Franco, até as próximas eleições, previstas para agosto de 2013.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrises em empresasOEAParaguai

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado