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Paraguai não irá a cúpulas do Mercosul

Paraguai não participará da cúpula de chefes de Estado e de governo do Mercosul até que poder legislativo aprove a entrada da Venezuela no bloco regional


	Bandeira da Velezuela: Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a entrada da Venezuela no bloco durante a suspensão do Paraguai
 (REUTERS/Carlos Jasso)

Bandeira da Velezuela: Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a entrada da Venezuela no bloco durante a suspensão do Paraguai (REUTERS/Carlos Jasso)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 15h32.

Assunção - O Paraguai não participará da próxima cúpula de chefes de Estado e de governo do Mercosul em Caracas, nem a nenhuma outra, até que o poder legislativo aprove a entrada da Venezuela no bloco regional, explicou nesta segunda-feira o chanceler paraguaio Eladio Loizaga.

"Até o Congresso aprovar a entrada da Venezuela, não participaremos de nenhuma Cúpula", declarou Loizaga à emissora Rádio Ñandutí.

O chanceler esclareceu que o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, não recebeu nenhum convite do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, para participar da cúpula, que será realizada em dezembro em Caracas, ao contrário do que foi publicado em alguns veículos.

"O que Maduro fez foi um convite público para que nosso presidente visite a Venezuela", explicou Loizaga, que destacou que Cartes o presidente venezuelano já se reuniram na cúpula de Unasul realizada em agosto no Suriname.

"O presidente já se reuniu com Maduro no Suriname, uma visita bilateral não implica nenhum rompimento das questões constitucionais", disse Loizaga.

O Paraguai foi suspenso em junho do ano passado como membro do Mercosul em aplicação da Cláusula Democrática do Tratado de Assunção pela cassação do então presidente Fernando Lugo pelo Senado paraguaio em uma controvertido julgamento político.

Brasil, Argentina e Uruguai, os outros membros fundadores do Mercosul, aprovaram a entrada da Venezuela no bloco durante a suspensão do Paraguai, uma incorporação que tinha sido vetada pelo Senado paraguaio desde 2006.

Após Cartes ter assumido a presidência em agosto, eleito democraticamente no país, o Mercosul revogou a suspensão, mas pó Paraguai ainda não formalizou seu retorno de forma plena ao grupo por considerar que houve uma ruptura da legalidade com sua exclusão do bloco e a entrada da Venezuela. 

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