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Paraguai estende para duas semanas quarentena obrigatória

Governo havia sido criticado por associações de médicos e profissionais da saúde depois de ministros falarem sobre duração das medidas e concessões

Mario Abdo: presidente paraguaio pediu para população ficar em isolamento, pelo menos, até 12 de abril (Jason Alden/Bloomberg)

Mario Abdo: presidente paraguaio pediu para população ficar em isolamento, pelo menos, até 12 de abril (Jason Alden/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2020 às 16h29.

Última atualização em 28 de março de 2020 às 16h36.

O Paraguai anunciou neste sábado que estenderá as medidas de isolamento para evitar a expansão do coronavírus até 12 de abril, embora tenha acrescentado duas exceções que buscam dar respiro à população diante da paralisação da atividade econômica.

O governo foi criticado principalmente por associações de médicos e profissionais da saúde depois de mensagens confusas de alguns de seus ministros na noite de sexta-feira sobre a duração das medidas e as concessões que fariam.

“Depois de escutar os argumentos de todos os setores, decidi manter o isolamento total até 12 de abril. Peço um esforço a mais para todos! Continuemos solidários com nosso sistema de saúde”, disse o presidente Mario Abdo, pelo Twitter.

O assessor da Presidência Hernán Hutteman explicou que as duas novas exceções habilitam empregadores a realizar acordos para o pagamento de salários a empregados e fornecedores, e ao Ministério da Educação e Ciência a convocar funcionários que entreguem alimento a famílias pobres.

O Paraguai foi um dos primeiros países do continente a aplicar medidas restritivas para evitar a propagação do vírus. Em 11 de março, suspendeu as atividades em instituições educativas e eventos de aglomerações em massa, e uma semana depois decretou o isolamento total da população, com exceção para quem realiza trabalhos essenciais e que precisem se abastecer.

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