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Paraguai considera "positiva" decisão da OEA

Segundo o chanceler paraguaio, a Organização dos Estados Americanos irá restabelecer a imagem internacional do país latino-americano

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza: ele rejeitou a suspensão do Paraguai da organização  (Johan Ordonez/AFP)

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza: ele rejeitou a suspensão do Paraguai da organização (Johan Ordonez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 11h26.

Assunção - O chanceler do Paraguai, José Félix Fernández, qualificou de positiva para seu país a reunião desta terça-feira do Conselho Permanente da OEA que tratou da situação política provocada pela destituição do presidente Fernando Lugo, em 22 de junho passado.

"Me parece satisfatório" o relatório do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, disse Fernandez em entrevista coletiva. "Estamos de acordo com suas recomendações".

"Me parece um relatório sério, a altura de uma missão de observação. Eles (seus integrantes) estiveram em todas as partes, falaram com todos que quiseram e o documento reflete isto", destacou Fernández.

O chanceler afirmou que concorda com a proposta de Insulza de esperar pelos resultados da ação de inconstitucionalidade apresentada por Lugo à Corte regional sobre seu impeachment: "estamos contentes com esta decisão e com o envio de uma missão de observação que controle as eleições presidenciais de abril de 2013". "Não temos qualquer problema com o controle sobre as eleições".

Bernardino Saguier, embaixador paraguaio na OEA, disse que a reunião do Conselho Permanente mostrou "uma resposta favorável" da comunidade internacional em relação ao Paraguai, apesar da suspensão decretada pela Unasul e pelo Mercosul como represália à destituição de Lugo.

"Temos maiores esperanças de que a OEA restabeleça nossa imagem internacional. Depois da reunião de hoje haverá uma resposta favorável para nosso país" e menos opositores ao novo governo, estimou Saguier, alfinetando Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Nicarágua.

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