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Paradeiro de jornalista japonesa é desconhecido na Síria

O presidente do OSDH disse que a jornalista ficou gravemente ferida junto com uma pessoa que a acompanhava, quando cobria os confrontos entre rebeldes e governo


	Rebelde em Alepo: muitos bairros de Alepo - capital econômica do país - são cenário de duros enfrentamentos entre o ELS e as forças leais ao regime
 (Phil Moore/AFP)

Rebelde em Alepo: muitos bairros de Alepo - capital econômica do país - são cenário de duros enfrentamentos entre o ELS e as forças leais ao regime (Phil Moore/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 18h31.

Cairo - Uma jornalista japonesa foi ferida gravemente nesta segunda-feira pelos bombardeios das forças governamentais sírias sobre o bairro de Suleiman, na cidade de Alepo, segundo informaram grupos opositores, embora outras fontes garantam que a comunicadora morreu.

O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abderrahman, disse à Agência Efe que a jornalista, que não teve seu nome citado, ficou gravemente ferida junto com uma pessoa que a acompanhava, quando cobria os confrontos entre os rebeldes e as forças governamentais no bairro.

Por outro lado, dois ativistas localizados em Alepo, que se identificaram como Abu Naeem e Abu Feras, afirmaram à Efe pela internet que a japonesa morreu, mesma informação passada pela rede opositora "Sham".

Abu Naeem garantiu que a jornalista japonesa morreu na hora e que seu corpo foi recuperado pelo Exercito Livre Sírio (ELS), enquanto os restos mortais de outro jornalista turco que também foi atingido permanecem na rua.

Pelo menos 25 profissionais da imprensa morreram na Síria desde o início do ano, afirmou há cinco dias a Press Emblem Campaign (PEC), que comparou o perigo para os jornalistas nesse país com o que havia no Iraque entre 2003 e 2006.

Muitos bairros de Alepo - capital econômica do país - são cenário de duros enfrentamentos entre o ELS e as forças leais ao regime de Assad desde meados de julho.

Hoje, os Comitês de Coordenação Local (CCL) anunciaram a morte de uma centena de pessoas nesses confrontos, a metade delas na capital Damasco e seus subúrbios.

Ontem à noite, a missão de observadores da ONU na Síria terminou oficialmente, já que o Conselho de Segurança decidiu encerrar seu trabalho por não ter conseguido o cessar fogo e a redução da violência. 

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