Mundo

Parada gay é proibida em São Petersburgo

Autoridades justificam que parada gay pode violar lei local


	Manifestantes protestam contra leis anti-gays da Rússia em 2014
 (Denis Doyle/Getty Images)

Manifestantes protestam contra leis anti-gays da Rússia em 2014 (Denis Doyle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 14h00.

Ativistas dos direitos dos homossexuais anunciaram nesta segunda-feira que as autoridades de São Petersburgo (noroeste) proibiram a realização de uma parada do Orgulho Gay prevista para 2 de agosto nas ruas da segunda maior cidade da Rússia.

"As autoridades justificam como pretexto a lei que proíbe propaganda homossexual perto de crianças, que este evento poderia violar", explicaram os ativistas da ONG GayRussia em um comunicado.

Os organizadores já haviam apresentado um pedido para a realização de uma parada do orgulho gay em 25 de julho, em São Petersburgo, que também foi rejeitado pela administração da cidade "pelas mesmas razões", segundo o comunicado.

De acordo com a imprensa local, uma associação que reúne militares veteranos expressaram sua "indignação" com a organização da parada gay em 2 de agosto, dia de comemoração das forças aerotransportadas na Rússia.

A Rússia, onde a homossexualidade era considerada um crime até 1993 e como uma doença mental até 1999, aprovou em 2013 uma lei que pune com multas e penas de prisão todos os atos de "propaganda" homossexual ante menores.

Os homossexuais sofrem mais e mais violência, muitas vezes tolerada ou mesmo "incentivada" pelas autoridades, segundo denunciou em dezembro a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaParada gayPolítica no BrasilRússia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia