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Para russos, ser gay é pior que trair ou ser viciado em jogo

Pesquisa constatou que russos acham mais inaceitável ser gay que ter um romance fora do casamento, por exemplo

EXAME.com (EXAME.com)

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Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 5 de março de 2014 às 12h48.

São Paulo - Uma pesquisa recente do Pew Research constatou que os russos consideram mais moralmente condenável ser homossexual que trair, ser viciado em jogo ou fazer um aborto.

Ser gay está no topo dos comportamentos considerados inaceitáveis na Rússia.

72% disseram que ser gay é inaceitável. Quando o assunto foi relacionamentos fora do casamento, 69% condenaram o fato.

O comportamento mais aceitado no país é o uso de contraceptivos: apenas 7% reprova e 19% nem considera o assunto algo do campo da moral.

Repressão e preconceito

Recentemente, o parlamento do país aprovou uma lei que proíbe a “propaganda gay”, por 460 votos a zero.

Segundo a lei, um casal gay se beijar em pública seria uma “propaganda” e, portanto, ilegal.

Durante as Olimpíadas de Sochi, em fevereiro, o direito dos homossexuais esteve no centro do debate, ao lado do esporte.

Houve representantes de chefes de estado que boicotaram os jogos e muitos atletas protestaram.

Outro fato recente sobre a situação dos gays na Rússia chocou o mundo: a ONG Human Rights Watch denunciou o espancamento e humilhação de gays no país ao divulgar vídeos da internet que flagravam os crimes.

Os vídeos tinham sido gravados pelos próprios agressores.

Veja a seguir o resultado da pesquisa:

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