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Para Rússia, expulsão de diplomatas se deve à chantagem dos EUA

"Sabemos com toda certeza que é o resultado de uma pressão colossal, que agora é o principal instrumento de Washington", afirmou um porta-voz russo

Putin e Trump: a Rússia responderá às medidas adotadas contra sua diplomacia em relação com o caso do envenenamento (Carlos Barria/Reuters)

Putin e Trump: a Rússia responderá às medidas adotadas contra sua diplomacia em relação com o caso do envenenamento (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de março de 2018 às 08h23.

Moscou - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta terça-feira que a expulsão em massa de diplomatas russos de países ocidentais se deve à "pressão e à chantagem colossal" por parte dos Estados Unidos.

"Sabemos com toda certeza que é o resultado de uma pressão colossal, uma chantagem colossal, que agora infelizmente é o principal instrumento de Washington na cena internacional", afirmou Lavrov no Uzbequistão, onde participa de uma conferência sobre o Afeganistão, segundo informam os veículos de imprensa russos.

O chanceler russo acrescentou que na Europa restam poucos "países independentes" e assegurou que a Rússia responderá às medidas adotadas contra sua diplomacia em relação com o caso do envenenamento do ex-espião Sergei Skripal e sua filha em Salisbury (sul da Inglaterra).

"Tínhamos razão ao afirmar em reiteradas ocasiões que no mundo de hoje, na Europa de hoje, restam poucas nações independentes", afirmou Lavrov.

Lavrov disse que a Rússia responderá às medidas adotadas contra sua diplomacia em relação com o caso do envenenamento do ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia em Salisbury (sul da Inglaterra)

"Responderemos, não duvidem, ninguém quer aguentar grosserias como essas, e nós também não as suportaremos", manifestou o chanceler russo em Tashkent.

A Rússia prometeu responder de maneira "recíproca" às expulsões de mais de cem diplomatas russos ordenadas por mais de 20 países ocidentais em represália pelo envenenamento do ex-espião Skripal e a sua filha.

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