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Para PT, falta a Dilma marca de governo

Para o partido, a presidente precisa de uma marca social para usar como escudo em suas crises na gestão

Para integrantes do PT, Dilma deveria se aproximar do PT e investir em uma agenda mais "popular", levando petistas a tiracolo em suas viagens (Antonio Cruz/ABr)

Para integrantes do PT, Dilma deveria se aproximar do PT e investir em uma agenda mais "popular", levando petistas a tiracolo em suas viagens (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 11h26.

São Paulo - O governo Dilma Rousseff precisa de uma marca social forte para usar como escudo nas crises políticas. Além disso, depois de redigir uma carta com elogios ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma deve se aproximar do PT e investir em uma agenda mais "popular", levando petistas a tiracolo em suas viagens. A avaliação foi feita na terça-feira por senadores que participaram de jantar, na casa de Marta Suplicy (SP), com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Nas conversas, parlamentares observaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazia o marketing de seu governo sozinho e enfrentava as crises "no gogó". Dilma, no entanto, precisa melhorar a comunicação das ações palacianas, no diagnóstico de seus companheiros.

"O lançamento do Brasil sem Miséria, por exemplo, foi ofuscado pela crise que envolveu o então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci", disse o senador Delcídio Amaral (PT-MS). "O programa é excelente, mas ficou apagado e necessita mais divulgação", completou Wellington Dias (PT-PI). Prometido na campanha eleitoral, o Brasil sem Miséria foi anunciado por Dilma às vésperas da queda de Palocci, no mês passado. Tem o objetivo de retirar 16,2 milhões de pessoas da situação de pobreza extrema, mas sua divulgação nem de longe se compara ao Bolsa Família.

Delcídio sugeriu, ainda, que a presidente apareça como a "comandante" das obras da Copa do Mundo. "Uma das bandeiras desse governo tem de ser a Copa. São obras em aeroportos, estádios, e isso tem um simbolismo grande", insistiu o senador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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