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Para premiê chinês, eleição não afetará relação com os EUA

A China, disse, trabalhará pela "abertura" do mercado para os investidores americanos, e esperar que essa abertura seja mútua


	Eleições americanas: o premiê admitiu que os países mantêm "algumas diferenças, e algumas podem ser agudas"
 (Mark Kauzlarich / Reuters)

Eleições americanas: o premiê admitiu que os países mantêm "algumas diferenças, e algumas podem ser agudas" (Mark Kauzlarich / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 09h27.

Pequim - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, garantiu nesta quarta-feira que "não importa quem entre na Casa Branca, a tendência atual (das relações com os Estados Unidos) não mudará".

Li enfatizou que, "apesar das disputas, os interesses comuns entre China e EUA estão crescendo", e deu como exemplo que a segunda economia mundial se tornou o maior parceiro comercial dos EUA ano passado.

No entanto, admitiu que os países mantêm "algumas diferenças, e algumas podem ser agudas", disse o primeiro-ministro durante a entrevista coletiva que oferece todos os ano ao fim da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o legislativo chinês.

O primeiro-ministro recomendou que os dois países atuem de acordo com os "princípios de igualdade", e defendeu impulsionar as negociações para chegar ao tratado bilateral de investimento (TIB), que discutem desde 2008, e que estima-se estar quase finalizadas.

A China, disse, trabalhará pela "abertura" do mercado para os investidores americanos, e esperar que essa abertura seja mútua.

"A cooperação em negócios entre os dois países sempre esteve centrada no benefício mútuo", acrescentou Li.

Sem especificar quem, o primeiro-ministro comentou que "algumas pessoas estiveram falando recentemente sobre as diferenças entre os dois países", mas não fez mais referências a respeito.

O candidato republicano à candidatura presidencial dos EUA, o milionário Donald Trump, criticou a China várias vezes, afirmando que o país tomou postos de trabalho do mercado americano.

Li ignorou essas acusações e ressaltou que "as relações entre China e EUA se movimentaram sempre adiante, e acredito que essa continuará a ser a tendência".

"O percentual de diferenças só diminuirá, uma cooperação mais ampla serve aos interesses dos dois países e do mundo", enfatizou o dirigente chinês.

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