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Para premiê britânico, fronteira da Irlanda é o maior empecilho do Brexit

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson diz à União Europeia que é preciso esquecer a fronteira irlandesa para que o acordo seja firmado

Brexit: acordo enfrenta empecilhos por conta da Irlanda (Hannibal Hanschke/Reuters)

Brexit: acordo enfrenta empecilhos por conta da Irlanda (Hannibal Hanschke/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de julho de 2019 às 17h29.

Última atualização em 13 de setembro de 2019 às 11h01.

Manchester - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, avisou a União Europeia neste sábado que a fronteira "anti-democrática" com a Irlanda precisa ser esquecida para que um acordo para o Brexit seja atingido.

Desde que assumiu o cargo na última quarta-feira, Johnson tem dito repetidamente que se a UE continuar a se recusar a renegociar o Acordo de Retirada acertado com sua antecessora, Theresa May, ele irá retirar o Reino Unido do bloco no dia 31 de outubro sem um acordo.

Sua maior exigência é de que o elemento mais contestado do acordo de divórcio do Brexit, a fronteira seca entre Irlanda e Irlanda do Norte, seja removido do Acordo de Retirada, um pedido que enfureceu a Irlanda e provocou inquietações em outras capitais da União Europeia.

"Se nos livrarmos da fronteira seca, completa e inteiramente, então estaremos progredindo", disse Johnson, quando perguntado se a fronteira da Irlanda era a única coisa que ele gostaria de mudar.

Os líderes europeus estão preparados para negociar o Brexit com o novo líder britânico, mas até agora insistem que não reabrirão o Acordo de Retirada. Muitos diplomatas da União Europeia acreditam que o Reino Unido irá convocar eleições antecipadas em breve.

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