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Para OEA, credibilidade do Paraguai depende de eleições

Em 21 de abril de 2013, cerca de 3 milhões de paraguaios vão às urnas escolher o presidente, o vice-presidente, governadores e parlamentares


	Federico Franco: as autoridades paraguaias negam irregularidades no impeachment, informando que o processo seguiu o que determina a Constituição do país
 (REUTERS)

Federico Franco: as autoridades paraguaias negam irregularidades no impeachment, informando que o processo seguiu o que determina a Constituição do país (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 12h53.

Brasília - A restauração da credibilidade internacional do Paraguai depende da transparência e legitimidade do processo eleitoral no país. O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) porque os líderes regionais desconfiam de que a destituição do então presidente Fernando Lugo do poder, em junho, tenha rompido com a democracia. A avaliação foi deita pela missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em 21 de abril de 2013, cerca de 3 milhões de paraguaios vão às urnas escolher o presidente, o vice-presidente, governadores e parlamentares. A missão da OEA encerra hoje (30) o trabalho de investigação sobre a situação política no Paraguai, neste período que antecede as eleições.

O chefe de gabinete do Secretaria-Geral da OEA, Hugo de Zela, disse que a promoção de eleições de forma transparente servirá para que as nações, que fazem restrições atualmente ao Paraguai, possa mudar de posição. Em dezembro, a organização enviará uma missão que ficará até abril no país e será chefiada pelo ex-presidente da Costa Rica Oscar Arias.

Ontem (29), os observadores estrangeiros se reuniram com representantes do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) e do Congresso Nacional do Paraguai. O vice-presidente do TSJE, Juan Manuel Morales, disse que as autoridades paraguaias se comprometem a trabalhar em parceria com a OEA. Segundo ele, a missão vai colaborar com a Justiça Eleitoral do Paraguai no que se refere à "presença, participação e ao controle."

Em 22 de junho deste ano, Lugo foi destituído do poder, depois de submetido a processos de impeachment na Câmara e no Senado. Para os líderes políticos da região, faltou tempo hábil para o ex-presidente se defender. Porém, as autoridades paraguaias negam irregularidades, informando que o processo seguiu o que determina a Constituição do país.

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