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Para Moody's, novas linhas do FMI não resolvem crise

O Fundo Monetário Internacional anunciou a criação de duas novas linhas de crédito: a Linha de Liquidez e Preventiva e o Instrumento de Financiamento Rápido

Para a Moody's, as novas linhas aumentarão o escopo e a flexibilidade dos empréstimos do FMI. Mas a agência também aponta algumas limitações para esses financiamentos (Sean Gallup/Getty Images)

Para a Moody's, as novas linhas aumentarão o escopo e a flexibilidade dos empréstimos do FMI. Mas a agência também aponta algumas limitações para esses financiamentos (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 08h22.

Cingapura - A agência de classificação de risco Moody's afirmou hoje que o lançamento de novas linhas de crédito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) é positivo para países da zona do euro que estão enfrentando problemas de financiamento no curto prazo, mas que isso não vai resolver sozinho a "crescente" crise.

No último dia 22 o FMI anunciou a criação de duas novas linhas de crédito: a Linha de Liquidez e Preventiva (PLL, na sigla em inglês) e o Instrumento de Financiamento Rápido (RFI). Segundo o relatório da Moody, as linhas podem ser usadas em diversas circunstâncias, incluindo como um seguro contra futuros choques e como uma janela de liquidez de curto prazo. Um país pode tomar emprestado até dez vezes o valor das suas contribuições para o FMI.

Para a Moody's, as novas linhas aumentarão o escopo e a flexibilidade dos empréstimos do FMI. Mas a agência também aponta algumas limitações. "As novas linhas do FMI não são, por si só, suficientes para fornecer uma solução duradoura para a crise da dívida na zona do euro, mesmo combinadas com a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês)".

A agência afirma ainda que os recursos disponíveis por meio das novas linhas não serão suficientes para cobrir as necessidades brutas de financiamento da maioria dos países da zona do euro em 2012. A capacidade de empréstimo do FMI seria esmagada se todos os membros do bloco buscassem acessar a linha ao mesmo tempo, diz a Moody's, mas ressalta que isso é altamente improvável. As informações são da Dow Jones.

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