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Febraban quer avanço em infraestrutura e educação

Comunicado da entidade pede investimentos do governo Dilma e pede atenção a escolha da equipe econômica

A Febraban defendeu investimentos em ferrovias, portos, aeroportos e estradas no próximo governo (Eugenio Savio/Veja)

A Febraban defendeu investimentos em ferrovias, portos, aeroportos e estradas no próximo governo (Eugenio Savio/Veja)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 17h36.

São Paulo - Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a presidente eleita Dilma Rousseff terá dois grandes desafios pela frente: ampliar os investimentos em infraestrutura e destinar mais recursos para a educação, preparando melhor a mão de obra do país.

Para a Febraban, a ampliação dos investimentos em portos, aeroportos, estradas e ferrovias, entre outros, vai exigir recursos de longo prazo, já que a poupança pública será insuficiente para atender essas necessidades.

“Teremos, portanto, que atrair mais poupança privada e externa para o financiamento de longo prazo. O novo governo certamente terá um papel central na criação das condições para atrair estes investimentos”, diz a entidade, por meio de nota.

O desafio da educação e da formação da mão de obra, na avaliação dos banqueiros, sugere mais qualidade. “Hoje praticamente todas as crianças em idade escolar estudam e a educação entrou na agenda do país. O próximo passo é perseguir a qualidade, em especial no setor público. Precisamos destinar mais recursos, sobretudo para os ensinos básicos e técnicos, mas também assegurar uma maior eficiência na sua utilização”.

Em seu informativo semanal, a Febraban destaca que as atenções do mercado, passadas as eleições, estão agora voltadas para a composição do novo governo e para as diretrizes econômicas que serão implantadas.

A grande preocupação da federação é com relação à política fiscal. “A expectativa é que o novo governo comece a dar sinais de como pretende agir no front fiscal, o que deve ter impacto decisivo na formação das expectativas do mercado”, diz.

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