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Para Comissão Europeia, divisão do Dexia é positiva

A filial da Bélgica será vendida por 4 bilhões de euros ao Estado belga e será criado um banco residual que concentre os ativos tóxicos da instituição

Dexia é a primeira vítima bancária da crise da dívida na Eurozona (Philippe Huguen/AFP)

Dexia é a primeira vítima bancária da crise da dívida na Eurozona (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 09h19.

Bruxelas - A Comissão Europeia elogiou nesta segunda-feira a decisão adotada pela Bélgica, França e Luxemburgo de dividir o banco Dexia e isolar os ativos tóxicos em uma entidade separada, e considerou que esta ação terá um 'efeito estabilizador' no mercado financeiro.

Em comunicado, a Comissão afirmou que a entidade está sob sua vigilância, desde que em fevereiro de 2010 foi autorizado o plano de reestruturação e ajudas públicas que evitou sua quebra em 2008.

'Qualquer mudança no plano de reestruturação e qualquer nova medida de ajuda deve ser notificada e revisada pela Comissão', afirmou a nota.

A Comissão Europeia diz que prestará atenção especial à viabilidade da entidade a longo prazo, e em fazer com que a instituição assuma parte do custo de sua reestruturação e tome as medidas necessárias para evitar qualquer distorção da concorrência.

O Conselho de Administração do Dexia afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira que já tinha notificado sua decisão à Comissão, que inclui a venda por 4 bilhões de euros de sua filial Dexia Bancos Bélgica ao Estado belga, a separação das ramificações da França e Luxemburgo, e a criação de um banco residual que concentre os ativos tóxicos, e que será aprovado pelos três países.

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