Mundo

Para ANP, combustíveis não seguirão mesma alta de 2012

O diretor da agência disse que, para evitar problemas pontuais de abastecimento, a ANP está preparando uma regulamentação exigindo o aumento do estoque de combustíveis


	O diretor da ANP disse que é possível que o crescimento do consumo de combustíveis em 2013 fique acima de 6,1%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

O diretor da ANP disse que é possível que o crescimento do consumo de combustíveis em 2013 fique acima de 6,1% (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 13h13.

Rio de Janeiro - O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) Florival Carvalho afirmou nesta quinta-feira que o consumo de combustíveis não deve crescer em 2013 na mesma proporção que em 2012 em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Ele lembra que o governo prevê um aumento do PIB neste ano, no momento projetando 3,5%. "Não vamos crescer quatro, cinco vezes o PIB em 2013", disse. Carvalho disse que é possível que o crescimento do consumo em 2013 fique acima de 6,1%, só não apenas na mesma proporção em relação ao PIB.

O diretor lembrou que houve problemas pontuais de abastecimento no País em 2012 por conta do aumento do consumo. Apesar de prever aumento das vendas, Carvalho disse que não deve haver desabastecimento. "Não faltará combustível".

O diretor disse que, para evitar problemas pontuais, a agência está preparando uma regulamentação que deve ir a audiência pública nas próximas semanas exigindo o aumento da tancagem (estoque) de combustíveis.

O objetivo é aumentar a confiabilidade do sistema de abastecimento. Carvalho disse que será preciso elevar investimentos em tancagem, o que poderá ficar a cargo das distribuidoras ou de outros entes do setor.

Acompanhe tudo sobre:ANPCombustíveisGasolina

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo