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Para ajudar no combate à Aids, França vai reembolsar valor de preservativo

A ministra da saúde informou que apenas uma marca de preservativos será reembolsada pela seguridade social

Preservativos: "Entre 800 e 1.000 casos envolvem menores de 25 anos que frequentemente utilizam o preservativo na primeira relação sexual, mas não nos encontros seguintes", diz ministra (Keith Brofsky/Thinkstock/Thinkstock)

Preservativos: "Entre 800 e 1.000 casos envolvem menores de 25 anos que frequentemente utilizam o preservativo na primeira relação sexual, mas não nos encontros seguintes", diz ministra (Keith Brofsky/Thinkstock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 27 de novembro de 2018 às 11h15.

Paris - A ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, anunciou nesta terça-feira que médicos poderão prescrever preservativos que terão seu valor reembolsado pela seguridade social para favorecer a luta contra a Aids.

"A partir de agora, uma pessoa jovem, que apresente riscos particulares ou não, seja mulher ou homem, poderá ir ao médico e obter preservativos (que serão) reembolsados com a prescrição médica", indicou a ministra em entrevista à rádio "France Inter".

Apenas uma marca específica participará da ação, mas Buzyn não revelou qual. Além disso, a ministra acrescentou que a decisão é da Haute Autorité de Santé, a autoridade pública independente que contribui para a gestão da saúde, que emitiu opinião favorável à sugestão de reembolsar "uma marca de preservativos de muito baixo custo".

"A cada ano são registrados 6 mil novos casos, dos quais entre 800 e 1.000 envolvem menores de 25 anos que frequentemente utilizam o preservativo na primeira relação sexual, mas não nos encontros seguintes", detalhou a ministra.

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