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Paquistão diz que ao menos 400 civis morreram por drones

De cerca de 2.200 pessoas mortas por ataques de veículos aéreos não tripulados, pelo menos 400 eram civis e mais 200 foram consideradas ​não-combatentes

Soldado ao lado de uma drone durante apresentação conjunta com a Alemanha na base naval dos Estados Unidos em Vilseck-Grafenwoehr (Michaela Rehle/Reuters)

Soldado ao lado de uma drone durante apresentação conjunta com a Alemanha na base naval dos Estados Unidos em Vilseck-Grafenwoehr (Michaela Rehle/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 21h55.

Nações Unidas - O Paquistão confirmou que de cerca de 2.200 pessoas mortas na última década por ataques de veículos aéreos não tripulados, os chamados drones, pelo menos 400 eram civis e mais 200 vítimas foram consideradas "prováveis ​​não-combatentes", disse um investigador de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.

O relator especial da ONU sobre direitos humanos e combate ao terrorismo, Ben Emmerson, também pediu aos Estados Unidos para liberarem seus próprios dados sobre o número de mortes de civis causadas por seus ataques aéreos.

Emmerson afirmou que o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão lhe disse que havia registrado pelo menos 330 ataques aéreos nas Áreas Tribais Administradas pela Federação, uma região em grande parte sem lei do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão, desde 2004.

Eliminar redutos militantes na área de fronteira é visto por Washington como crucial para trazer estabilidade ao Afeganistão, especialmente porque a missão de combate norte-americana termina em 2014. A maioria dos ataques com drones tem sido feita pelos Estados Unidos. Grã-Bretanha e Israel também usaram o veículo.

Em um relatório preliminar à Assembleia-Geral da ONU divulgado nesta sexta-feira, Emmerson disse que os registros do governo paquistanês mostraram que os ataques aéreos de drones mataram pelo menos 2.200 pessoas e feriram gravemente pelo menos 600 pessoas desde 2004.

Ele disse que o Paquistão tinha confirmado que "pelo menos 400 civis foram mortos em consequência dos ataques de aviões pilotados remotamente e que mais 200 indivíduos foram considerados prováveis ​​não-combatentes".

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