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Paquistão alega que Índia matou 2 soldados na Caxemira

País convocou o embaixador indiano para protestar contra o segundo incidente do tipo em dois dias

Foto de arquivo mostra um policial indiano patrulhando uma estrada pichada por manifestantes da Cashimira, após o toque de recolher em Srinagar (Fayaz Kabli/Reuters)

Foto de arquivo mostra um policial indiano patrulhando uma estrada pichada por manifestantes da Cashimira, após o toque de recolher em Srinagar (Fayaz Kabli/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 17h10.

Islamabad - O Exército paquistanês afirmou que dois de seus soldados foram mortos nesta quinta-feira por fogo indiano "não provocado" ao longo da fronteira que divide o disputado território da Caxemira, e o Paquistão convocou o embaixador da Índia para protestar contra o segundo incidente do tipo em dois dias.

Uma série de confrontos que começaram neste mês tem prejudicado o estímulo do novo governo civil do Paquistão a melhorar os laços com a antiga rival Índia. Manifestar indignação ao embaixador indiano parecia marcar uma escalada da tensão diplomática, mas autoridades paquistanesas disseram que ainda esperam manter conversações.

Um oficial de segurança do Paquistão afirmou que um soldado foi morto perto de Rawalakot, no distrito de Poonch, cerca de 130 quilômetros da capital, Islamabad, "devido ao fogo indiano não provocado".

Um segundo soldado morreu no fim do dia e outros dois ficaram feridos a 45 quilômetros dali, em Hotspring, na área de Tatta Pani, mais ao sul.

A Índia afirmou que ficou sob fogo de armas automáticas na mesma área à noite e relatou uma "retaliação eficaz" por seus próprios soldados, mas não fez menção a vítimas.

Outro soldado paquistanês foi morto na quarta-feira.

A violência ocorre duas semanas após a morte de cinco soldados indianos ao longo da chamada Linha de Controle que separa os dois lados na região do Himalaia.

Os dois rivais nucleares já travaram três guerras desde 1947, duas delas pela Caxemira. Ambos controlam uma parte da região de maioria muçulmana, mas reivindicam toda a área.

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