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Paquistanesa é queimada viva por recusar pedido de casamento

Sonia Bibi foi levada para o hospital, onde contou que seu ex-namorado, Latif Ahmed, jogo petróleo nela e ateou fogo


	Jovem que fugiu de um casamento forçado no Paquistão: centenas de mulheres são assassinadas no Paquistão a cada ano em casos de violência
 (Aamir Qureshi/AFP)

Jovem que fugiu de um casamento forçado no Paquistão: centenas de mulheres são assassinadas no Paquistão a cada ano em casos de violência (Aamir Qureshi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 08h52.

Uma paquistanesa de 20 anos morreu nesta terça-feira depois que seu pretendente ateou fogo a ela ao ter seu pedido de casamento negado.

Sonia Bibi foi levada para o hospital, onde contou que seu ex-namorado, Latif Ahmed, jogo petróleo nela e ateou fogo quando ela se negou a casar com ele.

Os médicos informaram que Bibi sobreviveria, mas ela não resistiu aos ferimentos, que infeccionaram. Ela teve de 45 a 50% do corpo queimado no ataque, informou Naheed Chaudhry, médico chefe do hospital que a atendeu.

O crime aconteceu numa remota localidade de Multan, na província de Punjab.

A polícia prendeu o namorado de 24 anos.

Centenas de mulheres são assassinadas no Paquistão a cada ano em casos de violência. Segundo a Aurat Foundation, grupo que trabalha na defesa dos direitos humanos das mulhes, mais de 3.000 paquistanesas foram mortas em diversos ataques desde 2008.

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