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Papa vai à embaixada da Rússia e fala de preocupação por guerra na Ucrânia

O papa Francisco, que pediu na quarta-feira para "preservar o mundo da loucura da guerra", fez inúmeros apelos pela paz e contra a guerra

Papa Franciso durante missa  (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

Papa Franciso durante missa (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de fevereiro de 2022 às 11h25.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2022 às 13h10.

O papa Francisco esteve na embaixada russa na Santa Sé para manifestar "sua preocupação pela guerra" na Ucrânia, informou o gabinete de imprensa do Vaticano nesta sexta-feira, 25.

O pontífice argentino se deslocou à sede da embaixada russa na Santa Sé, a poucos metros do Vaticano, para manifestar ao embaixador Alexander Avdeev sua "preocupação pela guerra" após a invasão da Ucrânia na madrugada de quinta-feira por parte de tropas russas, informou o porta-voz papal.

Em um gesto inusitado, o papa Francisco, que cancelou no domingo sua viagem a Florença, no centro da Itália, devido a uma dor aguda no joelho (gonalgia), apareceu de carro na sede diplomática, a poucos metros da Praça de São Pedro, onde permaneceu por mais de meia hora, afirma a página de notícias do Vaticano, Vatican News.

A notícia não foi confirmada pela embaixada russa e o Vaticano não deu mais detalhes sobre o encontro.

Por sua vez, o correspondente da agência de notícias argentina Telam, que estava presente, assegurou que Francisco se encontrou com o embaixador Avdeev, o que muitos interpretaram como uma oferta de mediação do papa.

O pontífice, que pediu na quarta-feira para "preservar o mundo da loucura da guerra", fez inúmeros apelos pela paz e contra a guerra.

Na quinta-feira, poucas horas após o ataque à Ucrânia pelas tropas russas, o Vaticano considerou que "ainda havia espaço para negociações", "para encontrar uma solução pacífica para o conflito russo-ucraniano".

"Os cenários trágicos que todos temiam infelizmente estão se tornando realidade. Mas ainda há tempo para boa vontade, ainda há espaço para negociação", disse o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado e número 2 do Vaticano, em comunicado.

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