Mundo

Papa receberá presidente russo Vladimir Putin em 10 de junho

A reunião entre o líder da Igreja Católica e o presidente russo será sobre o conflito entre ucranianos e russos, que já deixou mais de 6 mil mortos em 2014


	Papa Francisco: ele e Putin se encontrarão para conversas sobre o conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos
 (Alberto Pizzoli/AFP)

Papa Francisco: ele e Putin se encontrarão para conversas sobre o conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos (Alberto Pizzoli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2015 às 11h26.

O papa Francisco receberá no dia 10 de junho no Vaticano o presidente russo, Vladimir Putin, num momento particularmente difícil das relações entre a Rússia e os países ocidentais pela guerra na Ucrânia.

"O presidente Putin será recebido no Vaticano pelo Papa na tarde do dia 10 de junho", indicou nesta quinta-feira Ciro Benedettini, porta-voz adjunto do Vaticano.

Trata-se do segundo encontro entre Putin e o Papa argentino, após o realizado em novembro de 2013.

Putin havia afirmado há poucos dias que planejava viajar a Milão (norte) para visitar a Exposição Universal dedicada à agricultura e à alimentação.

Trata-se de uma visita delicada na qual ambos abordarão o conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos que já deixou mais de 6.400 mortos desde abril de 2014.

A Ucrânia e os países ocidentais acusam o Kremlin de apoiar e armar os separatistas pró-russos, algo que Moscou nega. O Vaticano e o Papa convocaram os ucranianos, divididos entre ortodoxos e católicos de rito oriental, a se reconciliarem.

Até agora o Vaticano manteve uma conduta prudente e Francisco se limitou a condenar "a guerra entre cristãos".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPaíses ricosPapa FranciscoPapasPolíticosRússiaVaticanoVladimir Putin

Mais de Mundo

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar