Mundo

Papa recebe arcebispo de Lyon após sua condenação por acobertar abusos

O Vaticano está analisando o pedido de renuncia do arcebispo Philippe Barbarin, condenado por ter acobertado abusos sexuais contra menores

Vaticano: Barbarin foi condenado no início de março (Tony Gentile/Reuters)

Vaticano: Barbarin foi condenado no início de março (Tony Gentile/Reuters)

E

EFE

Publicado em 18 de março de 2019 às 10h24.

Última atualização em 18 de março de 2019 às 10h38.

Roma — O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira o arcebispo de Lyon, o cardeal Philippe Barbarin, depois que este anunciou que apresentaria sua renúncia ao ter sido condenado na França por ter acobertado abusos sexuais contra menores de um sacerdote da sua diocese.

Barbarin, de 68 anos e há 17 à frente da arquidiocese de Lyon, foi condenado no último dia 7 de março e naquele mesmo dia antecipou que iria ao Vaticano para apresentar sua renúncia ao papa, mas sem especificar se também pediria para ser excluído do Colégio Cardinalício.

Por enquanto, o Vaticano só informou que o encontro com Francisco aconteceu, o que indica que o papa levará algum tempo para tomar sua decisão sobre a renúncia como arcebispo de Barbarin.

O cardeal se sentou no banco dos réus no último mês de janeiro junto a outros funcionários eclesiásticos acusados de não terem denunciado os abusos cometidos contra menores durante 25 anos pelo padre Bernard Preynat.

Além da pena de prisão, que Barbarin só teria que cumprir em caso de reincidência, o cardeal deverá pagar uma indenização simbólica de um euro a oito das vítimas de Preynat que o tinham denunciado.

O purpurado já anunciou que recorrerá da sentença.

Acompanhe tudo sobre:abuso-sexualIgreja CatólicaPapa FranciscoVaticano

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia