Mundo

Papa pede união contra escravidão e tráfico de pessoas

A celebração na Basílica de São Pedro marca o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica Romana

Depois da missa, o papa fez o seu tradicional discurso de Ano Novo (Tiziana Fabi/AFP)

Depois da missa, o papa fez o seu tradicional discurso de Ano Novo (Tiziana Fabi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 11h08.

Última atualização em 13 de junho de 2018 às 17h43.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu às pessoas de todas as religiões e culturas para se unirem na luta contra a escravidão moderna e o tráfico humano, dizendo na sua primeira missa de 2015 que todos têm o direito dado por Deus de serem livres.

A celebração na Basílica de São Pedro marca o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica Romana. O tema deste ano é "Não mais escravos, mas irmãos e irmãs".

"Todos nós somos chamados (por Deus) para sermos livres, todos somos chamados para sermos filhos e filhas, e cada um, de acordo com as suas responsabilidades, é chamado para combater as formas modernas de escravidão. Todas as pessoas, culturas e religiões, vamos juntar forças", disse o papa.

O papa fez da defesa de migrantes e trabalhadores uma questão central de seu papado.

O segundo índice de escravidão global, divulgado em novembro pela organização australiana Walk Free Foundation, estimou que quase 36 milhões de pessoas vivem como escravos, são vítimas do tráfico para a prostituição, forçadas ao trabalho manual ou nasceram em regime de servidão.

Depois da missa, o papa fez o seu tradicional discurso de Ano Novo para dezenas de milhares de pessoas.

"A paz é sempre possível, mas nós temos que buscá-la. Vamos rezar pela paz", disse ele para a multidão.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPapa FranciscoPapasTrabalho escravo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA