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Papa pede aos jovens que se libertem da "dependência" do celular

O pontífice disse ainda que "o telefone celular é uma droga" que "pode reduzir a comunicação a simples contatos".

Papa Francisco: pontífice destacou que objeto traz progresso, mas é preciso saber usá-lo para "não perder a liberdade" (Alessandro Bianchi/Reuters)

Papa Francisco: pontífice destacou que objeto traz progresso, mas é preciso saber usá-lo para "não perder a liberdade" (Alessandro Bianchi/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2019 às 13h57.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu neste sábado aos jovens que se "libertem da dependência" do telefone celular, que é "como uma droga", durante seu discurso aos estudantes do instituto público Ennio Quirino Visconti de Roma, a quem o pontífice recebeu hoje no Vaticano.

"Libertai-vos da dependência do celular! Por favor!", clamou Francisco, que explicou "que os telefones celulares são um grande progresso, e são de grande ajuda, e é preciso usá-los, mas quem se transforma em escravo do telefone perde a sua liberdade".

O papa lembrou que "o telefone celular é uma droga" que "pode reduzir a comunicação a simples contatos".

"A vida é comunicar e não somente simples contatos", disse Francisco, que também pediu aos estudantes que lutem contra o assédio escolar, que é como "uma guerra", e confessou que lhe dói saber que em muitos colégios existe este fenômeno.

Além disso, o pontífice disse aos jovens que não tenham medo "das diversidades" e lembrou que "o diálogo entre as diferentes culturas enriquece um país, enriquece a pátria, e nos faz olhar para uma terra de todos e não só para alguns".

Outro dos conselhos do papa aos meninos e meninas deste instituto romano foi que "na vida afetiva são necessárias duas dimensões: o pudor e a fidelidade".

Francisco recomendou "amar com pudor e não descaradamente, e ser fiel", e acrescentou que "o amor não é um jogo e é a coisa mais bela que Deus nos doou".

Além disso, o papa aconselhou os estudantes a "nunca deixar de sonhar grande e desejar um mundo melhor para todos". EFE

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