Mundo

Papa institui Jornada Mundial contra crise ecológica

Francisco lançou em junho encíclica na qual propõe uma "revolução corajosa para salvar a Terra do consumismo, do aquecimento climático e da destruição"


	Papa Francisco: "queremos oferecer nossa contribuição para superar a crise ecológica que humanidade está vivendo"
 (Filippo Monteforte/AFP)

Papa Francisco: "queremos oferecer nossa contribuição para superar a crise ecológica que humanidade está vivendo" (Filippo Monteforte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 11h37.

O Papa Francisco instituiu a "Jornada Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação", que será celebrada anualmente em 1º de setembro, como acontece há tempos na Igreja Ortodoxa, informou o Vaticano nesta segunda-feira.

"Como cristãos, queremos oferecer nossa contribuição para superar a crise ecológica que humanidade está vivendo", escreveu o papa em uma carta na qual explica sua decisão.

"A crise ecológica nos chama, portanto, a uma profunda conversão espiritual: os cristãos são chamados a uma conversão ecológica, que implica deixar brotar todas as consequências de seu encontro com Jesus Cristo nas relações com o mundo que os rodeia", acrescentou.

"A Jornada Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, que será celebrada anualmente, oferecerá a cada crente e às comunidades uma valiosa oportunidade de renovar a adesão pessoal à própria vocação de protetores da criação", afirma ainda.

O papa lançou em junho a encíclica "Laudato si", na qual propõe uma "revolução corajosa para salvar a Terra do consumismo, do aquecimento climático e da destruição".

"Vivemos em um tempo em que todos os cristão enfrentam desafios idênticos e importantes, e aos quais devemos dar respostas comuns, se quisermos ser mais confiáveis e eficazes", admitiu ao decidir celebrar a jornada junto com a Igreja ortodoxa, um gesto a mais de aproximação e diálogo.

Acompanhe tudo sobre:Igreja CatólicaPaíses ricosPapa FranciscoPapasVaticano

Mais de Mundo

O que é a Área 51 e o que existe lá?

Sheinbaum rechaça 'ameaças' e responde a Trump que 'uma tarifa será seguida por outra'

França e Polônia reafirmam posição contra o acordo UE-Mercosul