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Papa Francisco visita memorial do genocídio na Armênia

No local, o líder da igreja católica afirmou que o genocídio deve ser lembrado para que outros episódios semelhantes não se repitam


	Armênia: o Papa visitou o local, ao lado da máxima autoridade da Igreja Apostólica da Armênia, Karekin II, e pelo presidente do país, Serzh Sargsyan
 (David Mdzinarishvili / Reuters)

Armênia: o Papa visitou o local, ao lado da máxima autoridade da Igreja Apostólica da Armênia, Karekin II, e pelo presidente do país, Serzh Sargsyan (David Mdzinarishvili / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2016 às 13h42.

O papa Francisco visitou hoje (25), no segundo dia de viagem à Armênia, o Memorial do Genocídio, localizado em Tzitzernakaberd. No local, o pontíficie afirmou que este momento da história deve ser lembrado para que outros episódios semelhantes não se repitam.

"A memória é uma fonte de paz e de futuro. Aqui rezo, com dor no coração, para que nunca mais existam tragédias como essa, para que a humanidade não se esqueça e saiba vencer o mal com o bem. Que Deus conceda ao amado povo armênio e ao mundo inteiro a paz e a consolação. Que Deus guarde a memória do povo armênio", disse.

O líder católico visitou o local, ao lado da máxima autoridade da Igreja Apostólica da Armênia, Karekin II, e pelo presidente do país, Serzh Sargsyan. Francisco colocou uma coroa de flores na frente do monumento, onde um grupo de crianças levava cartazes com os nomes dos mortos de 1915. Ele também se encontrou com descendentes dos sobreviventes que foram alojados em Castel Gandolfo, residência papal, pelo pontífice Bento XV.

No primeiro dia da viagem ao país, Francisco destacou a palavra "genocídio" em seu discurso na capital Erevan, dentro do Palácio Presidencial, para se referir ao extermínio de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano há um século, mesmo sabendo que o vocábulo poderia desencadear um mal-estar diplomático com a Turquia, como já ocorreu no ano passado.

A Santa Sé não previa o termo "genocídio" nos discursos de Francisco, porém o líder católico não quis renunciar à palavra diante das autoridades armênias.

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