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Papa Francisco pede fim de manifestações violentas no Chile

O governo do Chile informou nesta quarta-feira (23) que os protestos já deixaram 18 mortos

Chile: papa Francisco pediu diálogo para solucionar a crise no país (Pablo Sanhueza/Reuters)

Chile: papa Francisco pediu diálogo para solucionar a crise no país (Pablo Sanhueza/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de outubro de 2019 às 11h35.

Vaticano — O papa Francisco expressou nesta quarta-feira sua preocupação com a situação no Chile e pediu diálogo para que encontrem sua solução para a crise e se encerrem as manifestações violentas que acontecem no país desde a semana passada.

O pontífice comentou sobre a situação no Chile ao fim da audiência geral celebrada toda quarta-feira na Praça de São Pedro.

"Acompanho com preocupação o que está acontecendo no Chile. Desejo que, encerrando as violentas manifestações, através do diálogo trabalhem para encontrar uma solução para a crise e enfrentem as dificuldades que a geraram, pelo bem de toda a população", disse.

Ontem, presidente do Chile, Sebastián Piñera, reconheceu não ter sido capaz de entender a dimensão dos problemas, pediu perdão por ter demorado a agir para corrigir a situação e anunciou reformas sociais após o quinto dia de maciços protestos onde já morreram pelo menos 18 pessoas.

Os incidentes de violência em todo o país chegaram a 169 nas últimas 24 horas, nos quais 979 pessoas foram detidas, informou o subsecretário do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla.

Piñera disse pretender acabar com os estados de emergência, toques de recolher e devolver os militares aos seus quartéis, mas não o fará até que "a ordem pública, segurança e bens, tantos públicos como privados, estejam devidamente resguardados".

A recepção da população às respostas do presidente será vista hoje, dia em que diferentes manifestações e concentrações populares serão realizadas em todo o país.

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