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Papa Francisco defende inclusão do "pecado ecológico" no catecismo

O papa afirmou que todas as ações contra o meio-ambiente também são contra a "casa comum" da humanidade

Papa Francisco durante missa no Domingo de Páscoa (Handout/Reuters)

Papa Francisco durante missa no Domingo de Páscoa (Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de novembro de 2019 às 11h55.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco afirmou nesta sexta-feira que a Igreja Católica está pensando na introdução o "pecado ecológico" no catecismo, já que todas as ações contra o meio-ambiente também são contra a "casa comum" da humanidade.

"Um sentido elementar de justiça implicaria que certos comportamentos, pelos quais as empresas são geralmente responsáveis, não ficariam impunes. Em particular, todos aqueles que podem ser considerados como 'ecocídio'", afirmou o pontífice, durante o 20º Congresso Internacional da Associação de Direito Penal, em Roma.

"Estamos pensando em introduzir no catecismo da Igreja Católica o pecado ecológico, o pecado contra o habitat em comum", completou.

Sobre o que chamou de "ecocídio", disse que podem ser classificadas assim as ações como a poluição massiva do ar, a dos recursos de terra e água, a destruição em larga escala da flora e da fauna, qualquer uma que possa provocar um desastre ecológico.

Na opinião de Francisco, se tratam de "crimes contra a paz", que deveriam ser reconhecidos assim pela comunidade internacional.

"Gostaria de fazer um chamamento a todos os líderes e representantes do setor, para que contribuam com seus esforços para garantir uma proteção legal adequada", clamou.

O papa lembrou que, recentemente, o Sínodo dos Bispos para a região pan-amazônica já propôs a definição do pecado ecológico como ação e omissão contra Deus, contra os vizinhos, as próximas gerações, a comunidade e o meio ambiente.

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