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Papa Francisco critica traficantes de armas e pede paz

Pedido foi feito durante encontro com os refugiados sírios e do Iraque na Jordânia


	Papa Francisco: "peço a comunidade internacional que não deixe a Jordânia sozinha na tarefa de atender a emergência humanitária causada pela chegada de refugiados
 (Max Rossi/Reuters)

Papa Francisco: "peço a comunidade internacional que não deixe a Jordânia sozinha na tarefa de atender a emergência humanitária causada pela chegada de refugiados (Max Rossi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 17h09.

Amã - O papa Francisco condenou os atos de traficantes de armas e pediu neste sábado um fim urgente para a guerra civil na Síria, durante o início de sua viagem de três dias ao Oriente Médio. O pontífice também se encontrou com refugiados sírios e do Iraque que fugiram para a Jordânia.

Francisco agiu com espontaneidade ao fazer um forte apelo por paz durante o seu primeiro dia na Jordânia, orando para que Deus "converta aqueles que buscam a guerra, aqueles que a fazem e vendem armas".

O pedido foi feito durante um encontro com os refugiados, minutos depois de o pontífice se abaixar a beira do rio Jordão, onde alguns acreditam ter sido o local de batismo de Jesus, e tocar as águas.

Francisco agradeceu a Jordânia por receber de maneira generosa os refugiados sírios e pediu uma solução urgente para a guerra civil na Síria. "Peço a comunidade internacional que não deixe a Jordânia sozinha na tarefa de atender a emergência humanitária causada pela chegada de um número tão grande de refugiados, mas que continue e até aumente o apoio e ajuda".

Francisco se encontrou com cerca de 600 refugiados sírios e iraquianos e crianças com deficiência em uma igreja em Betânia.

O papa também pediu que os fiéis "coloquem de lado as mágoas e divisões" para o bem da paz e da união. "A paz não é algo que pode ser comprado. É um dom a ser buscado com paciência e ser trabalhado por meio das ações, grandes e pequenas, de nossa vida cotidiana", disse ele.

Além disso, Francisco também buscou defender a liberdade de religião, visto que muitos cristão na região são perseguidos por causa da fé. "A liberdade religiosa é, de fato, um direito humano fundamental e eu não posso deixar de expressar a minha esperança de que será mantida em todo o Oriente Médio e todo o mundo", afirmou. Fonte: Associated Press.

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