Mundo

Papa Francisco critica pessoas que trabalham contra democracia ao comentar invasão ao Capitólio

O papa Francisco afirmou que a violência pode explodir em qualquer lugar e que é importante entender o que deu errado e aprender com a história

Papa Francisco (Andrea Riccardi/Divulgação)

Papa Francisco (Andrea Riccardi/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 16h37.

Última atualização em 9 de janeiro de 2021 às 16h41.

O papa Francisco disse neste sábado que as pessoas que trabalham contra a democracia têm de ser condenadas, independentemente de quem sejam, e lições devem ser aprendidas com o ataque desta semana ao Capitólio dos EUA por apoiadores do presidente Donald Trump.

Manifestantes invadiram o prédio na quarta-feira depois que Trump os incentivou a ir ao Capitólio com afirmações infundadas de que venceu a reeleição em novembro. Cinco pessoas, incluindo um policial, morreram na confusão que se seguiu.

"Fiquei atônito porque são pessoas muito disciplinadas na democracia", disse o pontífice ao canal italiano de notícias Canale 5 em seus primeiros comentários públicos sobre os eventos.

"Sempre há algo que não está funcionando... (com) as pessoas trilhando um caminho contra a comunidade, contra a democracia, contra o bem comum", declarou o papa, que acrescentou: “Sim, isso precisa ser condenado, esse movimento, não importa quem esteja envolvido nele."

Francisco afirmou que a violência pode explodir em qualquer lugar e que é importante entender o que deu errado e aprender com a história.

“Grupos (marginais) que não estão bem inseridos na sociedade mais cedo ou mais tarde cometerão esse tipo de violência”, disse ele.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Igreja CatólicaPapa FranciscoVaticano

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump