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Papa expressa dor profunda por morte de padre na Síria

Papa renovou apelo pelo fim da violência no país árabe


	Papa Francisco: "Sua morte brutal me encheu com profunda dor e me fez pensar novamente nas muitas pessoas que sofrem e morrem naquele país torturado
 (ANDREAS SOLARO/AFP)

Papa Francisco: "Sua morte brutal me encheu com profunda dor e me fez pensar novamente nas muitas pessoas que sofrem e morrem naquele país torturado (ANDREAS SOLARO/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 10h00.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco falou nesta quarta-feira do seu profundo pesar pelo assassinato de um padre holandês na Síria e renovou apelo pelo fim da violência no país árabe.

Frans van der Lugt, um jesuíta como o pontífice, vivia na Síria desde a década de 1970 e se tornara muito conhecido por sua recusa em abandonar os cristãos que permaneciam na cidade de Homs, que está controlada por rebeldes e sob bloqueio das forças governamentais. Ele foi surrado e alvejado por homens não identificados, na segunda-feira, no monastério onde vivia.

"Sua morte brutal me encheu com profunda dor e me fez pensar novamente nas muitas pessoas que sofrem e morrem naquele país torturado, minha amada Síria, que já está há muito tempo enredada num conflito sangrento, que continua a acarretar morte e destruição", disse o papa na sua audiência semanal.

"Do fundo do coração, peço a todos vocês que se juntem à minha oração pela paz na Síria e na região, e envio um apelo preocupado àqueles responsáveis na Síria e na comunidade internacional: abaixem as armas, acabem a violência! Chega de guerra! Chega de destruição!" Os cristãos compunham cerca de 10 por cento da população síria até 2011, ano em que teve início uma guerra civil que já matou mais de 150 mil pessoas e fez um terço dos sírios fugirem. A minoria cristã tradicionalmente apoia o presidente Bashar al-Assad, e por isso tem sofrido ataques de rebeldes.

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