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Papa emérito Bento XVI permanece "estável", segundo o Vaticano

"Na noite passada, o papa emérito pôde descansar bem. E ontem [quinta-feira] à tarde participou da celebração da missa em seu quarto", declarou o chefe do serviço de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni

O Papa Bento XVI (Getty Images/Getty Images)

O Papa Bento XVI (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de dezembro de 2022 às 13h38.

Última atualização em 30 de dezembro de 2022 às 14h32.

O papa emérito Bento XVI, de 95 anos e cuja saúde se deteriorou nos últimos dias, está "estável", informou o Vaticano nesta sexta-feira, 30.

"Seu estado de saúde permanece estável no momento", declarou o chefe do serviço de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, em um breve comunicado.

"Na noite passada, o papa emérito pôde descansar bem. E ontem [quinta-feira] à tarde participou da celebração da missa em seu quarto", acrescentou.

Francisco anunciou na quarta-feira, após visitar seu antecessor, que Bento estava "muito doente". Ele acrescentou que estava rezando pelo pontífice, que surpreendeu o mundo em 2013 com sua renúncia por motivos de saúde.

Fotos de sua última visita, em 1º de dezembro, mostraram um papa frágil e visivelmente debilitado.

"A saúde dele piorou há três dias. As funções vitais falham, inclusive o coração", disse uma fonte do Vaticano à AFP na quarta-feira, antes de explicar que não está prevista uma hospitalização, já que a residência de Bento XVI dispõe dos equipamentos médicos necessários.

Uma missa em sua homenagem está marcada para sexta-feira na Basílica Romana de São João de Latrão, que depende diretamente do Vaticano, às 17h30 (13h30, no horário de Brasília).

O Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e as Conferências Episcopais Latino-Americanas anunciaram em um comunicado publicado no site do Vaticano na sexta-feira que rezarão, junto a "todo o povo latino-americano" pela saúde do papa emérito, "pedindo ao Senhor que o console e o sustente neste testemunho de amor à Igreja, até o fim".

O pontificado de oito anos de Bento XVI, de 2005 a 2013, foi marcado por múltiplas crises, incluindo revelações de abusos sexuais contra crianças na Igreja Católica.

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