Mundo

Papa e líder cristão ortodoxo fazem apelo por acordo do clima

Apelo de líderes religiosos chega três meses depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirar seu país do Acordo de Paris

Papa Francisco: mensagem conjunta dos líderes religiosos não foi dirigida a nenhum líder mundial específico (Yara Nardi/Reuters)

Papa Francisco: mensagem conjunta dos líderes religiosos não foi dirigida a nenhum líder mundial específico (Yara Nardi/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 09h55.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco e o patriarca Bartolomeu 1º, líder cristão ortodoxo, pediram nesta sexta-feira uma resposta coletiva de líderes mundiais para as mudanças climáticas, dizendo que o planeta está se deteriorando e que as pessoas vulneráveis são as primeiras a serem afetadas.

O apelo chega três meses depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirar seu país do Acordo de Paris, pacto global para limitar as emissões de gases de efeito estufa.

"Apelamos urgentemente àqueles em posições de responsabilidade social e econômica, além de política e cultural, que ouçam o grito da terra e atendam as necessidades dos marginalizados", disseram Francisco e Bartolomeu em um comunicado conjunto.

"Acima de tudo", os líderes religiosos pediram uma resposta "ao apelo de milhões e apoio (para) o consenso do mundo para a cura de nossa criação ferida".

A mensagem conjunta não foi dirigida a nenhum líder mundial específico. Muitos ficaram chocados quando os EUA se retiraram do Acordo de Paris, uma decisão que mais tarde uma autoridade de alto escalão do Vaticano classificou como "um desastre".

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Igreja CatólicaMeio ambienteMudanças climáticasPapa Francisco

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia