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Papa e Abdullah II reafirmam que diálogo é opção para Síria

O papa Francisco e o rei jordaniano Abdullah II reafirmaram que o diálogo é a única opção para solucionar o conflito na Síria

Papa Francisco e o rei jordaniano, Abdullah II: papa e o rei abordaram "a trágica situação" que é vivida na Síria (Maurizio Brambatti/Pool/Reuters)

Papa Francisco e o rei jordaniano, Abdullah II: papa e o rei abordaram "a trágica situação" que é vivida na Síria (Maurizio Brambatti/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 09h59.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira o rei jordaniano, Abdullah II, acompanhado de sua esposa, a rainha Rania, e durante o encontro falaram sobre a situação do Oriente Médio e reafirmaram que o diálogo é a única opção para solucionar o conflito na Síria.

Em comunicado do escritório de imprensa do Vaticano, foi explicado que Abdullah II e o papa, que conversaram durante 20 minutos, abordaram o tema da estabilidade no Oriente Médio e sobretudo o reinício das negociações entre isralenses e palestinos.

Mas especialmente, acrescenta a nota, o papa argentino e Abdullah II abordaram "a trágica situação" que é vivida na Síria e "reafirmaram que a via do diálogo e da negociação entre todos os componentes da sociedade síria, com o apoio da comunidade internacional, é a única opção para acabar com o conflito e a violência que a cada dia causa da morte de tantas vidas humanas, sobretudo, entre a população mais débil".

Por outro lado, o papa Francisco apreciou o compromisso do rei jordaniano no tema do diálogo inter-religioso, em referência à iniciativa de Abdullah II de promover em Amã, no início de setembro, uma conferência sobre os problemas que os cristãos no Oriente Médio têm que enfrentar, sobretudo neste período de mudanças.

Na reunião entre o rei jordaniano e o pontífice também esteve presente a rainha Rania, embora não seja habitual que entrem as esposas dos Chefes de Estado e de Governo.

O rei Abdullah II e a rainha Rania falaram com o papa em inglês e disseram para ele que era "uma honra" encontrá-lo, além de manifestarem o "enorme respeito por tudo o que está fazendo", enquanto Francisco lhes recebeu com um cordial: "Bem-vindos".

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