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Papa diz que viagem ao Egito foi "sinal de esperança"

Pontífice disse estar agradecido aos egípcios, autoridades e líderes religiosos pelos esforços feitos durante sua visita ao país

Papa Francisco: "contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente" (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: "contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente" (Tony Gentile/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de maio de 2017 às 09h58.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco lembrou nesta quarta-feira durante a Audiência Geral na Praça São Pedro, no Vaticano, sua recente ida ao Egito, na semana passada, e descreveu a viagem como um "sinal de esperança".

"Quando aquela parte do mundo tinha fome, Jacó com seus filhos foram para lá. Depois, quando Jesus foi perseguido, também foi lá. Por isso, contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente", disse.

O pontífice afirmou estar agradecido aos egípcios, autoridades e líderes religiosos pelos esforços feitos para que a viagem acontecesse da melhor maneira possível e pudesse ser também um sinal de paz para o Egito e para todas as regiões.

Na audiência, ele também falou dos atos em que participou, como a visita feita pela Universidade de al-Azhar e a Conferência pela Paz.

"Neste contexto, ofereci uma reflexão que valorizou a história do Egito como terra de civilização e terra de alianças. Para toda a humanidade, o Egito é sinônimo de antiga civilização, de tesouros da arte e do conhecimento; e isso nos recorda que a paz se constrói mediante a educação, a formação da sabedoria, de um humanismo que compreende como parte integrante a dimensão religiosa, a relação com Deus. A paz se constrói também partindo da aliança entre Deus e o homem, fundamento da aliança entre todos os homens, baseada no Decálogo escrito no Sinai, mas muito mais profundamente no coração de cada homem de todos os tempos e lugares, lei que se resume nos dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo", disse ele.

O pontífice citou ainda o encontro com Teodoro II da Alexandria (o papa da Igreja Ortodoxa Copta), com quem assinou a declaração conjunta se comprometendo que os fiéis batizados de acordo com cada rito não terão que ser batizados novamente se quiserem fazer parte da outra igreja.

Por fim, ele explicou que no segundo e último dia de sua viagem apostólica se encontrou com a pequena comunidade cristã e com o clero, e disse que rezou "por todos os cristãos no Oriente Médio, para que sejam sal e luz naquelas terras". EFE

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