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Papa diz que pessoas que só acusam a Igreja são "amigas do diabo"

A declaração foi dada no contexto em que aumentam as cobranças ao Vaticano por mais posicionamento contra casos de abusos sexuais

Papa Francisco: pontífice no salão Paulo VI, no Vaticano, durante sua audiência geral semanal, nesta quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 (Massimo Valicchia/NurPhoto/Getty Images)

Papa Francisco: pontífice no salão Paulo VI, no Vaticano, durante sua audiência geral semanal, nesta quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 (Massimo Valicchia/NurPhoto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 14h47.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2019 às 14h48.

Roma - O papa Francisco criticou nesta quarta-feira os que acusam a Igreja e disse que são amigos do diabo porque "a destroem com a língua", algo que considerou que "está de moda".

"Não se pode viver toda a vida acusando, acusando e acusando a Igreja. (...) Aquele que na Bíblia aparece como grande acusador, quem é? É o diabo. E os que passam a vida acusando, acusando, acusando, não direi que são filhos, porque o diabo não tem nenhum, mas sim amigos, primos, parentes do diabo", disse Francisco.

"Devemos apontar os defeitos a corrigir, mas no momento em que são apontados os defeitos, são denunciados os defeitos, é preciso fazer com amor à Igreja. Sem amor, isso é do diabo", acrescentou.

O papa argentino fez estas reflexões de forma espontânea durante um encontro que manteve nesta quarta-feira no Vaticano com os fiéis da arquidiocese de Benevento (sul da Itália), momentos antes de realizar a Audiência Geral na Sala de aula Paulo VI.

Francisco também defendeu o valor do perdão. "Aquele que ama a Igreja sabe perdoar, porque sabe que ele mesmo é um pecador e necessita do perdão de Deus", sustentou.

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