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Papa diz que imprensa precisa de verdade, não desinformação

Em evento de celebração da Radio Televisão Italiana Papa Francisco pediu que a imprensa seja um "serviço à verdade, à bondade e à beleza"


	Papa Francisco: Pontífice disse que a imprensa deve evitar conceitos daninhos como a desinformação, a difamação e a calúnia 
 (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: Pontífice disse que a imprensa deve evitar conceitos daninhos como a desinformação, a difamação e a calúnia  (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2014 às 11h25.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco recebeu neste sábado representantes e trabalhadores da 'Radio Televisão Italiana' ('RAI') que pediu 'verdade' no processo informativo e 'nunca desinformação ou calúnia', para dotar assim a comunicação de um 'alto nível ético'.

'Tem que ser um serviço à verdade, à bondade e à beleza. Tendes que evitar conceitos tão daninhos como a desinformação, a difamação, a calúnia e manter um alto nível ético', recomendou o pontífice.

Com a audiência, o Vaticano participou dos atos de celebração do 90º aniversário da primeira emissão radiofônica e do 60º aniversário da primeira emissão televisiva da 'RAI'.

Em uma abarrotada Sala Paulo VI, o pontífice cumprimentou trabalhadores do ente audiovisual, cumprimentou e beijou as crianças e agradeceu aos presentes por 'ser tão vários'.

Depois das palavras da presidente da 'RAI', Anna Maria Tarantola, o papa Francisco procedeu com seu discurso, com o qual lembrou a 'preciosa colaboração' entre o meio de comunicação italiano e os da Santa Sé, a 'Radio Vaticana' e o 'Centro Televisivo Vaticano' ('CTV').

'A palavra-chave que eu gostaria ressaltar é colaboração graças à qual, o povo italiano sempre pôde ter acesso às palavras e às imagens do papa, e dos eventos da Igreja através desse serviço público', ressaltou o pontífice.

Diante dos dirigentes da RAI e seus trabalhadores, o papa lembrou a 'responsabilidade obrigatória para as titulares do serviço público' e lhes assegurou que seu empenho, 'mais que informativo, é formativo'.

'A qualidade ética da comunicação é fruto, definitivamente, de uma consciência atenta, não superficial, sempre respeitosa das pessoas, já sejam protagonistas da informação ou os consumidores da mesma pelo que (os jornalistas) estão convocados a apresentar um alto nível ético à comunicação', concluiu Francisco. EFE

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