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Papa diz que amar a Igreja significa tomar decisões difíceis

Em sua última audiência como pontífice, Bento XVI assegurou nesta quarta-feira que renunciou "em plena liberdade"

Bento XVI faz seu último discurso como pontífice em audiência pública na Praça de São Pedro (REUTERS/Alessandro Bianchi)

Bento XVI faz seu último discurso como pontífice em audiência pública na Praça de São Pedro (REUTERS/Alessandro Bianchi)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 08h26.

Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, em sua última audiência como pontífice, que "amar a Igreja significa também ter coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja e não o de um".

Bento XVI assegurou hoje que renunciou ao pontificado "em plena liberdade", ao notar que suas forças diminuíram e não por seu bem particular, "mas pelo bem da Igreja".

"Dou este passo sabendo sua profunda gravidade, mas com um ânimo sereno", disse. Bento XVI afirmou ainda que sua renúncia ao Pontificado não significa voltar à vida privada, já que quando aceitou ser papa, "essa aceitação significa viver para sempre para o Senhor".

"Minha decisão de renunciar ao Ministério petrino não revoga a decisão que tomei em 19 de abril de 2005 (quando foi eleito papa). Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, conferências. Não abandono a cruz, sigo de uma nova maneira com o Senhor Crucificado. Sigo a seu serviço no recinto de São Pedro", afirmou.

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