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Papa clama por "corredores humanitários" para socorrer migrantes

Pontíficie reagiu, neste domingo (7), ao bombardeio na Líbia de um centro de detenção que deixou vários mortos

Papa Francisco: "A comunidade internacional não pode tolerar fatos tão graves" (Remo Casilli/Reuters)

Papa Francisco: "A comunidade internacional não pode tolerar fatos tão graves" (Remo Casilli/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de julho de 2019 às 11h39.

Última atualização em 7 de julho de 2019 às 11h51.

O papa Francisco pediu a organização de "corredores humanitários" para socorrer os migrantes "mais necessitados", ao reagir, neste domingo (7), ao bombardeio na Líbia de um centro de detenção que deixou vários mortos na terça-feira.

"A comunidade internacional não pode tolerar fatos tão graves", afirmou o papa, após a tradicional oração do Ângelus, na praça de São Pedro.

"Desejo que se organizem de maneira ampla e organizada os corredores humanitários para os migrantes mais necessitados", acrescentou.

O papa argentino também fez um apelo aos fiéis para "rezarem pelas pobres pessoas indefesas mortas, ou feridas, na terça-feira, no ataque aéreo contra um centro de detenção de migrantes na Líbia".

Cerca de 300 migrantes continuam detidos neste centro de Tajura, na periferia leste da capital, Trípoli.

O centro de detenção acolhia pelo menos 600 migrantes, eritreus e sudaneses em sua maioria.

A situação destas pessoas se tornou mais crítica desde o início da ofensiva militar em 4 de abril do marechal Khalifa Haftar, homem forte do leste líbio, para conquistar Trípoli. A capital é sede do Governo de Acordo Nacional (GNA), reconhecido por la ONU.

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