Mundo

Papa assina documento final do Sínodo de Bispos

A assinatura da exortação aconteceu na presença do presidente do Líbano, Michel Suleiman, de personalidades políticas e de 450 convidados

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 16h26.

Beirute - O papa Bento XVI assinou nesta sexta-feira a Exortação Pós-sinodal (documento final) do Sínodo de Bispos para o Oriente Médio, realizado em 2010, em cerimônia na basílica de São Paulo em Harissa, nas proximidades de Beirute.

A assinatura da exortação aconteceu na presença do presidente do Líbano, Michel Suleiman, de personalidades políticas e de 450 convidados.

No documento, foram reunidas as propostas aprovadas pelos bispos no sínodo de 2010, nas quais rejeitaram que se recorra à Bíblia para legitimar as "injustiças" e defenderam a criação de um Estado palestino, na linha "dois povos, dois Estados" (Israel e Palestina), entre outros.

Além disso, Bento XVI fez um apelo à comunidade internacional e aos países do Oriente Médio para que não retrocedam na busca pela paz na região, uma conquista classificada por ele como "possível e urgente".

Com as propostas aprovadas pelos bispos e entregues ao papa no sínodo, Bento XVI preparou a Exortação Apostólica assinada hoje na basílica de São Paulo e que será entregue a autoridades eclesiásticas da região na missa celebrada pelo mesmo no domingo em Beirute.

Ao chegar à basílica nesta tarde, o papa recebeu do prefeito de Darun-Harisa, Antonie Chaker Chammal, a chave da cidade e depois entrou no templo enquanto um coro entoava cantos bizantinos.

O pontífice chegou nesta sexta-feira a Beirute para sua primeira visita ao Líbano em sete anos de pontificado e a quarta ao Oriente Médio. 

Acompanhe tudo sobre:ReligiãoPapasIgreja CatólicaBento XVI

Mais de Mundo

Sheinbaum busca 'melhores condições' comerciais com EUA enquanto negocia sobre segurança

Empresas chinesas de máquinas de construção apresentam recuperação no primeiro semestre de 2025

Maduro afirma que Venezuela está pronta para 'luta armada' em caso de invasão dos EUA

Maduro diz que EUA posicionou oito navios militares com 1,2 mil mísseis contra a Venezuela