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Pandemia da covid-19 "não está nem perto de acabar", diz diretor da OMS

Chefe do órgão observou que, seis meses após a China detectar a doença pela primeira vez, o mundo atingiu o marco sombrio de 10 milhões de casos

OMS: “comunidades precisam ouvir uma mensagem consistente das lideranças”. / REUTERS/Denis Balibouse (REUTERS/Denis Balibouse/Reuters)

OMS: “comunidades precisam ouvir uma mensagem consistente das lideranças”. / REUTERS/Denis Balibouse (REUTERS/Denis Balibouse/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2020 às 15h00.

Última atualização em 29 de junho de 2020 às 16h45.

A pandemia da covid-19 não está nem perto de terminar, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Tedros observou que, seis meses após a China alertar a OMS pela primeira vez sobre uma nova infecção respiratória, o mundo atingiu os marcos sombrios de 10 milhões de infecções confirmadas e 500 mil mortes.

"A maioria das pessoas permanece suscetível, o vírus ainda tem muito espaço para se movimentar", disse ele.

"Todos nós queremos que isso acabe. Todos queremos continuar com nossas vidas. Mas a dura realidade é que isso não está nem perto de acabar. Embora muitos países tenham feito algum progresso globalmente, a pandemia está na verdade acelerando", acrescentou.

O chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que houve um tremendo progresso no sentido de encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção, mas alertou que ainda não há garantias de que o esforço será bem-sucedido.

Enquanto isso, os países podem combater a propagação da doença testando, isolando casos confirmados e rastreando os contatos, disse Ryan. Ele destacou Japão, Coreia do Sul e Alemanha por suas "estratégias abrangentes e sustentadas" contra o vírus.

A OMS planeja convocar uma reunião nesta semana para avaliar o progresso das pesquisas no combate à doença, acrescentou.

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