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Panamá intervém em filial do BES por falta de liquidez

A autoridade reguladora do Panamá anunciou na sexta-feira que assumiu o controle do Es Bank


	BES: objetivo é proteger os clientes de uma falta de liquidez e potencial insolvência
 (Patricia de Melo Moreira/AFP)

BES: objetivo é proteger os clientes de uma falta de liquidez e potencial insolvência (Patricia de Melo Moreira/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2014 às 15h41.

Cidade do Panamá - A autoridade reguladora do Panamá anunciou na sexta-feira que assumiu o controle do Es Bank, uma pequena filial do português Banco Espírito Santo, que atravessa uma complicada crise financeira.

O Banco Espírito Santo , o maior financiador de Portugal listado em bolsa, passou a ser acompanhado atentamente depois de serem conhecidas irregularidades contáveis nas empresas de seu principal acionista.

A Superintendência de Bancos do Panamá disse em um comunicado que a intervenção entrou em vigor na quinta-feira e se estenderá por 30 dias, para proteger os clientes de uma falta de liquidez e potencial insolvência.

Não foi possível obter imediatamente um comentário do Es Bank sobre a medida.

O Es Bank (Panamá), que até o final de 2013 tinha ativos de 793 milhões de dólares, recebeu em 2001 uma licença de banco internacional, pelo que, segundo o regulador panamenho, a medida não afetará o sistema bancário do país.

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