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Palestinos são favoráveis à maior participação da China

Segundo porta-voz, Pequim poderia desempenhar um "papel especial" na mediação com Israel


	O presidente palestino, Mahmud Abbas, discursa em Ramallah, na Cisjordânia: a posição chinesa é apoiar a trégua em Gaza
 (Abbas Momani/AFP)

O presidente palestino, Mahmud Abbas, discursa em Ramallah, na Cisjordânia: a posição chinesa é apoiar a trégua em Gaza (Abbas Momani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 08h02.

Pequim - Os palestinos recebem com agrado a vontade da China de ter maior envolvimento no Oriente Médio, onde Pequim poderia desempenhar um "papel especial", sobretudo de mediação com Israel, afirmou nesta sexta-feira em Pequim um emissário do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

Depois de uma semana de confrontos, o cessar-fogo entre Israel e o grupo radical Hamas, que governa Gaza, só pode ser mantido com o apoio das Nações Unidas, do Conselho de Segurança da ONU e de países como a China, afirmou Basam al-Salhi.

"Os chineses querem envolver-se e nós somos favoráveis a seu envolvimento", completou o enviado especial, que também é secretário-geral do Partido do Povo Palestino (PPP), uma pequena organização política surgida do Partido Comunista Palestino.

"A posição chinesa é apoiar a trégua em Gaza, acabar com todos os tipos de agressão dos israelenses contra a população palestina, e eles apoiam nossas demandas na ONU", disse Basam al-Salhi.

O representante de Abbas foi recebido pelo ministro chinês das Relações Exteriores, Yang Jiechi.

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